Onde rapar o tacho #13 especial Bruxelas

Ora bem, ir a Bruxelas e não comer moules (mexilhões) e como ir à Itália e não comer piza. Como todos falam tanto deste prato e eu adoro mexilhões, ia com as expetativas lá em cima. Dei-me mal. Achei o prato completamente sensaborão e não fui a única. Mas avancemos. Para compensar, as salsichas eram muito boas. Para a próxima, por estes lados, jogo pelo seguro - carne.

As pommes frites (=batatas fritas) são boas e há imensos sítios onde as comer. Os mais badalados são a Maison Antoine, na Place Jordain, e a Fritland, perto da Grand Place. Pelo menos no primeiro, só têm take-away, mas muitos outros restaurantes e bares deixam entrar pessoas que já tragam as suas batatas (por norma, indicam no exterior se o permitem ou não) e lá podem comer e beber o que mais quiserem. Sim, porque as batatas são só mesmo as batatas com molho à sua escolha. Depois, tem de procurar mais alguma coisa para acompanhar se quiser.

Vamos aos doces: waffels. Pode encontrá-las em todo o lado. Até me aconselharam a comprar nas caravanas que vendem na rua, porque são mais baratas, logo vendem mais e não acumulam stock. Em princípio, são mais frescas.

Há dois tipos. Diferenças? Segundo me explicaram, as primeiras são feitas com uma massa muito leve e sem açúcar, por isso depois comem-se com açúcar em pó, chocolate, fruta, etc.

 

(foto retirada do Google devido à minha gulodice, que não me deixou esperar) 

 As segundas são feitas feitas com uma massa mais parecida com a das panquecas, com açúcar e também costumam ser polvilhadas com açúcar granulado, que, quando se aquece, carameliza e fica bom.

Se ainda assim lhe apetecer um docinho português, na Pastelaria Garcia, na zona de Flagey, pode apreciar umas natas maravilhosas, fabrico próprio da casa. Tenho de agradecer à minha amiga María, que me levou lá.